Trump abandona promessa de campanha, taxa US$ 150 bi em bens e admite 'dor' Ler resumo da notícia

O primeiro tarifaço mundial do novo governo de Donald Trump entra em vigor nesta quarta-feira,juegos, em meio ao forte questionamento de sua política comercial,Jogos de cassino grátis,Caça-níqueis grátis,blackjack, tanto por governos estrangeiros como pelo mercado doméstico americano. O próprio chefe da Casa Branca abandonou em parte seu discurso de campanha e admitiu que,blackjack,Jogos de cassino grátis,caça-níqueis com maior RTP, no curto prazo, algumas de suas medidas podem afetar os consumidores,Jogos de cassino online seguros, o poder aquisitivo e a competitividade das empresas americanas.

A partir desta quarta-feira,Caça-níqueis de vídeo game, os EUA cobrarão 25% de impostos sobre todo o aço que entrar no país,plinko, além de 10% sobre o alumínio.

Para isso,Caça-níqueis de 5 rolos, Trump recorreu à ideia de uma suposta ameaça à segurança nacional. Mas, de acordo com a ordem executiva assinada pelo presidente,RPG.BET,Caça-níqueis de bingo,juegos, as tarifas vão incluir uma vasta gama de produtos que usam o aço e alumínio estrangeiro,Caça-níqueis populares, afetando um fluxo de comércio que poderia chegar a US$ 150 bilhões. No total, quase 300 produtos, incluindo peças de carros, bens eletrônicos e até móveis,blackjack, estariam nesta lista.

Mas as tarifas entram em vigor em um momento de questionamentos internos e externos para Trump. Na terça-feira, o índice S&P 500 chegou a registrar uma queda de 1,5% e terminou o dia quase 10% abaixo de seu patamar há um mês. Uma perda de mais de 10% é considerada, pelo mercado, como uma "correção".

Entre os aliados e países estrangeiros, as taxas também significaram um abalo nas relações com os EUA. O Brasil será um dos principais afetados, além de Canadá, México, Japão e Coreia do Sul. Vários deles indicaram que estão dispostos a implementar retaliações.

De acordo com o Departamento do Comércio, os países mais afetados no setor especificamente do aço seriam:

  • Canadá US$ 7,1 bi
  • México US$ 3,5 bi
  • Brasil US$ 3 bi
  • Coreia do Sul US$ 2,9 bi

No mercado doméstico, o temor é de que as novas taxas elevem os custos de empresas americanas, incluindo em setores como automotivos, construção e mesmo de bebidas - que usam metais para suas latas. A ameaça levou os mercados a sofrerem fortes quedas nos últimos dias.

Nesta quarta-feira, os dados sobre a inflação nos EUA serão publicados. Uma elevação promete colocar ainda mais pressão sobre a Casa Branca, que prometeu uma reviravolta no poder de compra dos americanos com a chegada de Trump ao poder.

"Tarifas unilaterais vão elevar preços, vão gerar perdas de empregos aos americanos e criar tensões em nossas alianças", afirmaram Philip Luck e Evan Brown, em um levantamento feito pelo Center for Strategic and International Studies.

Trump insiste que as taxas vão muito além da questão do fluxo de comércio. Um dos principais temores, inclusive sobre o Brasil, é de que a China esteja usando mercados intermediários para, depois, permitir que os seus produtos entrem nos EUA.

"Se não tivermos, por exemplo, aço e muitas outras coisas, não teremos um exército e, francamente, não teremos - simplesmente não teremos um país por muito tempo", disse Trump.

Mas os dados desmentem o foco na China. Hoje, os asiáticos são responsáveis por apenas 2% do consumo doméstico de aço americano.

Trump, nos últimos dias, já começou a preparar a opinião pública americana para o que pode ser uma elevação de preços, rompendo sua promessa de campanha de que a vida do cidadão seria melhor, que ele controlaria e inflação e que o poder aquisitivo aumentaria.

Agora, seu discurso admite que uma certa "dor" pode ser sentida no curto prazo, não descarta uma recessão e fala que um período de "transição" será necessário para que os EUA "voltem a ser ricos".

A pressão levou a Casa Branca a calibrar algumas de suas taxas, nos últimos dias. Os impostos prometidos sobre México e Canadá foram, em parte, retirados. As ameaças feitas na terça-feira contra os canadenses, de uma aplicação de taxas de 50%, também foram abandonadas, horas depois.

Em seu primeiro mandato, Trump deu uma solução para a pressão doméstica, desmantelando ao longo de meses suas próprias tarifas. Com negociações com cada um dos governos, os EUA acabaram aplicando cotas. Outro caminho foi o de permitir que empresas americanas solicitassem isenções, caso provassem que necessitavam do aço importado.

Os dados, de fato, mostraram que o setor siderúrgico americano saiu beneficiado. Desta vez, não por acaso, as empresas siderúrgicas comemoram. "Apoiamos totalmente sua liderança", disseram nove executivos do setor, em uma carta recente ao presidente.

Mas, segundo a Universidade da Califórnia, o setor manufatureiro perdeu no primeiro mandato de Trump cerca de 75 mil empregos como resultado direto das tarifas sobre metais. Naquele momento, os preços do aço nos EUA subiram 5% no mês seguinte à entrada em vigor das tarifas e os preços do alumínio aumentaram 10%.

As tarifas, assim, custaram aos contribuintes mais de US$ 900 mil para cada emprego salvo ou criado, de acordo com um levantamento da Peterson Institute for International Economics.

Agora, o mercado teme que, de novo, os ganhos do setor da siderurgia não sejam suficientes para compensar as perdas ao restante da economia.

Um dos sinais preocupantes é o preço dos metais nos EUA. No final de fevereiro, o aço americano estava cotado em US$ 854,00 por tonelada, quase o dobro da média internacional.

Algumas empresas, como no setor de facas, aumentaram seus preços em 10%, já se antecipando aos novos custos de importação.

Outros estudos apontam que os preços de carros nos EUA podem aumentar em pelo menos US$ 1 mil, conforme avaliou o Center for Economic and Policy Research. Já a Associação Nacional de Construtores indicou que serão os consumidores quem pagarão o preço da nova política comercial.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.

© 2024 klypter.com All rights reserved. sitemap